O RITO ECLÉTICO OU MAÇONARIA ECLÉTICA ALEMÃ
A HISTÓRIA DO RITO ECLÉTICO NA ALEMANHA
O Rito Eclético
A Maçonaria Eclética ou Rito Eclético foi compilado nas bases do Rito Inglês Primitivo (Antigo Rito Inglês), pelo Barão de Ditfurth (Franz Dietrich Von Ditfurth VII: 01 de maio de 1738, em Dankersen, Minden, Alemanha - 30 de março de 1813, Wetzlar, Alemanha), à principio, com cinco graus, em Frankfurt, não prosperando como esperado num primeiro momento. Assim, Ditfurth resolveu reformar e reestruturar o rito em parceria com Johann Karl Brönner, (Johann Ludwig Karl Brönner: 01 de julho de 1738, Frankfurt, Alemanha - 22 de março de 1812, Frankfurt, Alemanha). Instalaram a Liga Eclética em 1783 (União Eclética Alemã), Frankfurt, Alemanha, atraindo 27 lojas simbólicas para sua formação. O Rito Eclético ou Maçonaria Eclética, nasceu, portanto, no seio da Franco-Maçonaria Alemã, em Frankfurt e Wetzlar, com a finalidade de resgatar a essência e a pureza da antiga Ordem dos Pedreiros Livres.
A Reforma do Rito Eclético
O Barão de Knigge, (Adolph Franz Friedrich Ludwig Knigge: 16 de outubro de 1752, Wennigsen, Alemanha - 06 de maio de 1796, Brémen, Alemanha), logo após o congresso em Wilhelmsbad, por convite de Ditfurth, reformou o “Rito Eclético” em conformidade com as normas e diretrizes da maçonaria inglesa primitiva, transformando-a em um verdadeiro professorado filosófico. Separou o simbolismo do filosofismo, excluindo dos rituais as especulações do hermetismo e templarismo,, além das ideias cavalheirescas e cabalísticas presentes nos traçados originais que não se relacionavam com a Ordem, trazendo de volta a pureza primitiva e genuína da Franco-Maçonaria Especulativa, restando somente a essência maçônica estabelecida conforme os Landmarks e a Constituições de Anderson de 1723.
Os graus simbólicos, para Ditfurth, Brönner e Knigge, representavam a mais pura maçonaria, um sistema de ensino que transformava Homen comum em verdadeiro Professor e Filósofo, sendo o alicerce de toda estrutura eclética ou ainda: “A Evolução Racional da Espécie Humana”.
Há uma confusão quando da criação do Rito Eclético, muitos autores atribuem erroneamente a Knigge (1783), vale esclarecer que o rito foi criado por Ditfurth (1779-1783) e não por Knigge. Este último, o reformou para atender a formação da Liga Eclética Alemã (Eklektischen Bund: 1783) a convite do próprio Ditfurth.
A Maçonaria Eclética e as Grandes Lojas de Frankfort e Wetzlar
A Maçonaria Eclética se estabeleceu, portanto, na Alemanha, no seio das Grandes Lojas de Frankfurt e Wetzlar, de forma a organizar Grandes Lojas Provinciais.
A primeira Circular Eclética propunha a formação da Liga Eclética elaborada por Brönner, em 08 de fevereiro de 1783, sendo encaminhada para Dithfurt. Ele aprovou a circular e o nomeou juntamente com Brübern e Rüftner, como encarregados da elaboração e de sua redação e distribuição.
As Grandes Lojas de Frankfurt e de Wetzlar, nos dias 18 e 21 de março de 1783, encaminharam pranchas circulares a todas as lojas alemãs e do exterior com os quinze pontos que regulamentava a Maçonaria Eclética. Nestas pranchas ficaram definidos os direitos e deveres das lojas e de seus obreiros. Na Carta Federal Eclética ficou definido em seu artigo 2º, que as lojas seriam livres e independentes para adotar e praticar os altos graus da maçonaria regular sem interferência da potência simbólica.
A constituição da Corporação Eclética ou Liga Eclética dava plena independência para suas Lojas trilharem a estrada da filosofia separadamente em relação à base simbólica. Assim, a Maçonaria Eclética permaneceu com seus graus reformados e adaptados à franco-maçonaria especulativa regular e legitima.
Logo depois da formação da Liga Eclética, Johann Karl Brönner foi eleito grão-mestre provincial da Grande Loja da Liga Eclética de Frankfurt, sendo Ditfurth, eleito grão-mestre provincial da Grande Loja da Liga Eclética de Wetzlar (1783-1791). A Maçonaria Eclética sobre as lideranças desses dois grandes maçons começou sua trajetória na Europa.
A EXPANSÃO DA MAÇONARIA ECLÉTICA ALEMÃ
O Rito Eclético se expandiu além das fronteiras de Frankfurt e Wetzlar, sendo instaladas lojas ecléticas em Hamburgo e Wilhelmsbad. A partir de 29 de junho de 1801, a Grande Loja de Hamburgo passou a adotar um novo rito compilado a partir das bases dos rituais ecléticos por Ludwig Schröder, denominado como Rito de Schröder, ou seja, uma compilação simplificada dos rituais de Ditfurth e da maçonaria inglesa.
Em 30 de abril de 1819, os maçons franceses, Benou, Borie, Caille, Delaroché, Geneux, Pagés e Vassal, dotados de espíritos ecléticos, instalaram em Paris, a Loja des Rigides Observateurs, nas bases da compilação de Ditfurth (1779-1783).
Em 1844 houve uma tentativa de fundação de uma Grande Loja Eclética em Paris pelo redator-chefe do jornal "O Globo", Irmão Juge (Louis-Théodore Juge, médico, escritor e jornalista - Nasceu em Tulle, 18 de abril de 1803 - Faleceu em Paris, 13 de fevereiro de 1871), infelizmente, sem sucesso.
Além dos países citados, a Maçonaria Eclética foi bem sucedido na Polônia, Nápoles, Dinamarca, Itália, Suíça e Espanha (e suas colônias) e em alguns países das Américas. Na Itália e suas colônias, o rito foi praticado por lojas subordinadas ao Grande Oriente D´Itália nos graus simbólicos.
O Rito Eclético ou Maçonaria Eclética deu origem ao Sistema Retificado, conhecido como Rito da Ordem dos Cavaleiros Benfeitor da Cidade Santa, ao Rito Moderno, ao Rito Sueco, ao Rito Húngaro, ao Rito Simbólico Italiano, como já citado, ao Rito de Schroeder, além de influenciar outros sistemas maçônicos.
Em 1872, a Grande Loja da Federação Eclética de Frankfurt reuniu-se com sete Grandes Lojas para constituir a primeira união das Grandes Lojas Alemã (confederação), atualmente, "Grandes Lojas Unidas da Alemanha (Vereinigte Großlogen von Deutschland)". Foram as seguintes grandes lojas fundadoras da confederação: Grande Loja dos Três Globos; Grande Loja Nacional dos Maçons da Alemanha; Grande Loja da Amizade Royal York; Grande Loja de Hamburgo; Grande Loja da Saxônia; Grande Loja da Federação Eclética de Frankfurt; Grande Loja do Sol de Bayreuth; e, Grande Loja de Darmstadt.
O Rito Eclético ainda é praticado por lojas filiadas a Grande Loja dos Antigos Maçons Livres e Aceitos da Alemanha (Großloge der Alten Freien und Angenommenen Maurer von Deutschland - GLAFuAMvD), confederada as Grandes Lojas Unidas da Alemanha (Vereinigte Großlogen von Deutschland - VGLvD).
A Grande Loja da Federação Eclética de Frankfurt (Liga Eclética) tinha tratado de reconhecimento e amizade e correspondência com várias potências maçônicas regulares no mundo, destacando-se em especial, "o Grande Oriente do Brasil - GOB" (Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brasil, Ano 1873, Edição 00001, pg 63; Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro, Ano 1878, Edição 00035, pg 518; Boletim do Grande Oriente do Brasil: Jornal Oficial da Maçonaria Brasileira, Publicação Mensal, Ano 1881, Edição 00002; Almanak Laemmert, Ano 1892, Edição B00049, pg 378). Foi nomeado em 1891 como grande representante da Grande Loja da Federação Eclética de Frankfurt junto ao Grande Oriente do Brasil, o Irmão João Paulo Hildebrandt (Boletim do Grande Oriente do Brasil: Jornal Oficial da Maçonaria Brasileira, Publicação Mensal, Ano 1891, Edição 00003).
A FUNDAÇÃO DO PRIMEIRO CAPÍTULO DO RITO ECLÉTICO ALEMÃO
Em 24 de março de 1784, sabendo da necessidade dos maçons ecléticos explorar os graus filosóficos, Ditfurth propôs reincluir um quarto grau de obrigação no rito para Grande Loja da Federação Eclética de Frankfurt, não sendo aprovado pela grande assembleia.
Os francos-maçons ecléticos percebendo que eram vistos com certo desprezo pelas potências maçônicas, instituíram capítulos e areópagos para estreitar as relações com as potências e lojas estrangeiras.
Uma comissão de estudiosos e filósofos foi formada para organizar um compêndio filosófico, sendo escolhidos a partir dos sistemas maçônicos existentes daquela época, graus genuínos que mantinham os princípios da maçonaria especulativa aplicada ao crescimento e à evolução do Homem. A partir de então, adotaram os graus de "Cavaleiro Rosa-Cruz" e "Cavaleiro Kadosch". Montaram uma biblioteca maçônica com milhares de compêndios de diferentes ritos e seus graus praticados pela maçonaria regular.
Os Filósofos Ecléticos dedicavam-se ao estudo e a pesquisa constante da Ciência, da Filosofia e da Arte Real, um verdadeiro Professorado.
Em 1812, após o falecimento de Johann Karl Brönner, a Liga Eclética passa a adotar em seu sistema filosófico o "Santo Arco Real de Jerusalém".
ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES DA GRANDE LOJA DA LIGA ECLÉTICA DE FRANKFURT
A Liga Eclética passou por muitas turbulências, muitas de suas lojas foram fechadas durante as Guerras Napoleônicas e, na época da ocupação francesa em 1793, quando a Confederação lutava pela independência. Muitas lojas cessaram suas atividades ate meados de 1808. Napoleão pressionava as Lojas da Liga Eclética aderirem do Grande Oriente de France.
A Grande Loja da Liga Eclética de Frankfurt (Große Mutterloge des Eklektischen Freimaurerbundes) encerrou suas atividades em 1933, causada pelos efeitos da Segunda Guerra Mundial, não retornando as atividades após 1945.
As 14 Lojas que pertenciam Liga Eclética se uniram em 1949 para fundar a Grande Loja dos Antigos Maçons Livres e Aceitos da Alemanha (Großloge der Alten Freien und Angenommenen Maurer von Deutschland - GLAFuAMvD), atualmente, confederada as Grandes Lojas Unidas da Alemanha (Vereinigte Großlogen von Deutschland - VGLvD).
A MAÇONARIA ECLÉTICA NO URUGUAI, ARGENTINA E BRASIL
O Rito Eclético no Uruguai
O Sistema da Maçonaria Eclética também conhecida como "Rito Azul" foi introduzido no Uruguai pelo Grande Oriente de Florença por volta de 1867, com a fundação e instalação da "Respeitáble Logia Verdad Masónica", Montevideo, a principio, no Rito Eclético, mudando em 1879 para o Rito Moderno. Precisamente em 04 de setembro de 1879, esta loja se filiou Grande Oriente do Uruguai e seu Supremo Conselho, passando a trabalhar no Rito Escocês.
Em 1882, Dr. Justino Jimenez de Aréchaga Moratório, a partir da cisão que ocorreu no Grande Oriente do Uruguai, reinstala novamente o Rito Eclético em solo Uruguaio. Ele reuniu diversos maçons cientistas, filósofos e poetas liberais para estabelecer a maçonaria liberal republicana na Cisplatina e Rio da Prata. Partindo dessa premissa, um grupo de estudiosos sob o comando e a direção do Grande Presidente do Conselho de Ritos, Cel. Lino Abelino Garcia Arroyo, de espíritos críticos e renovadores, desenvolveram um novo sistema maçônico a ser seguido pelas lojas do Grande Oriente da Republica Oriental do Uruguai (Gran Oriente de la Republica Oriental del Uruguay ) a partir do signo do ecletismo alemão. Seguindo o exemplo da Alemanha, Dr. Jiménez mandou separar da estrutura do Grande Oriente da Republica Oriental do Uruguai (Gran Oriente de la Republica Oriental del Uruguay) os graus simbólicos dos graus filosóficos, alterando os arts. 83, 84 e 85 da constituição (Código Maçônico promulgado e aprovado em 04 de maio de 1882) visando seguir a determinação do Congresso de Lausanne de 1875.
Além das lojas sob obediência, também existiam outras que praticavam o Rito Eclético, subordinadas a potências estrangeiras, a exemplo, as Lojas "Justicia" (Cardona) e "Restauración" (fundada em 19 de maio de 1856, no oriente de Cerro Largo - 2º fase: reerguida no Rito Eclético).
Em 18 de dezembro de 1894, Adolfo Vásquez Gómez fundou e instalou em Montevidéu, a Respeitável Loja "Emancipacíon", com a participação de vários maçons liberais republicanos. Esta loja trabalhava com quatro graus subordinada à Grande Loja Simbólica Espanhola.
O Rito Eclético na Argentina
O Rito Eclético foi instalado oficialmente na Argentina por volta 1866, com a fundação da Respeitável Loja "Itália", Bueno Aires, sob os auspícios do Grande Oriente D´Italia - GOI. Essa loja foi regularizada em 1867 (Revista della Massoneria Italiana, 1880-1881). O Grande Oriente D´Italia em 1874 reconheceu o Grande Oriente da Republica Argentino e seu Supremo Conselho, com a condição que os mesmos reconhecesse a Loja Itália e o Rito Eclético em solo argentino (Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil: Jornal Official da Maçonaria Brazileira, ano 1874, ed. 00001-00003, pg. 81). Ainda em 1876, foi fundada em Buenos Aires, mais uma loja da Maçonaria Eclética, denominada de Loja "Unione Italiana II". No mesmo ano, as Lojas "Itália", "Obbdienza alla Lege II" e a "Unione Italiana" se fundiram, passando a ter cerca de 600 francos-maçons ecléticos.
Em 17 de abril de 1876, foi fundada a Loja "Garibaldi", Bueno Aires, sob os auspícios do Gran Oriente da Republica Argentina (atualmente Grande Loja da Argentina de Maçons Livres e Aceitos), tendo como Venerável Mestre, Dr. Carlos Urien (Boletim do Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil: Jornal Official da Maçonaria Brazileira, Ano 1876, Ed. 00005-00008, Pg. 659). Ainda no mesmo Boletim, consta que foi fundada em 04 de maio de 1876, a segunda Loja do Rito Eclético, com titulo distintivo de "Respeitável Loja Rivadavia",.
Consta nos boletins do Grande Oriente Ibérico e no Grande Oriente Espanhol (arquivados na biblioteca da Espanha) a fundação em 1877 da Loja "Alemana Deustchland", Buenos Aires, no Rito Eclético, possivelmente subordinada a Grande Loja da Federação Eclética de Frankfurt.
Em 10 de novembro de 1890, representantes das lojas "Bragado", "San Antônio de Areco", "9 de Julio", "Zárate", "Las Flores", "San Andrés de Giles", "Azul", "Olavarría", "Lavalle", "Luz y Verdad", "La Plata" e "Stretta Uguaglianza", fundaram uma Confederação de Lojas Maçônicas Argentina (Liga Maçônica Argentina), com o intuito de fundar uma grande loja provincial no Rito Eclético. Em 01 de dezembro de 1891, sob o comando e direção do Dr. Henrique Martín de Santa Olalla, foi fundada e instalada a Grande Loja Provincial Bonaerense e seu Supremo Conselho, tendo como seu primeiro grão-mestre, o Dr. Dámaso E. Uríburu.
A Maçonaria Eclética continuou sua trajetória na Argentina com a fundação em 1902 do Grande Oriente Argentino do Rito Azul (Gran Oriente Argentino del Rito Azul), Buenos Aires, tendo como seu primeiro grão-mestre, o Almirante Enrique Guillermo Howard. Foram seus fundadores os ilustres maçons: Júlio Angel Belín Sarmiento; Augusto Belín Sarmiento; Pedro Consoli; Antônio Reinaldo; Lorenzo Benetti; Pedro Grande; Narciso Terrón; Guillermo Tatlok; Eleodoro Suárez; Jacinto Z. Caminos; Antônio Galmes; dentre outros maçons argentinos.
As Lojas que fundaram o Grande Oriente do Rito Azul foram as seguintes: Libertad; Unión Italiana; Caridad; Primera Argentina; San Martín (Quilmes); Unión y Constância (Arroyo Seco); foram incorporadas as Lojas Lautaro (Rosario), San Juan de la Frontera (San Juan), Domingo Faustino Sarmiento (Bella Vista), Cosmopolita (Paraná); todas trabalhavam no Rito Eclético (Rito Azul). De acordo com os noticiados nos Boletins Oficial do Grande Oriente Espanhol (1902-1916), das 190 lojas subordinada ao Grande Oriente Argentino do Rito Azul, a maioria praticavam o Rito Eclético nos três graus simbólicos e uma pequena parte no Rito Moderno.
Além das Lojas citadas foram ainda instaladas na Argentina as Lojas: "Federal" (La Plata); "Villarino (La Plata); "Libres Pensadores (Concordia).
O Rito Eclético no Brasil
A maçonaria Eclética foi introduzida em 1892, Rio Grande do Sul, pelo Conselheiro Gaspar da Silveira Martins (Departamento de Cerro Largo, 5 de agosto de 1835 - Montevidéu, 23 de julho de 1901) quando voltou do exilio da Europa. Relata-se que ele era dotado de um Espirito Eclético elevadíssimo, com a colaboração dos generais, Aparício Saraiva da Rosa (Santa Clara de Olimar, à época pertencente ao departamento de Cerro Largo, atualmente de Treinta y Três, Uruguai - 16 de agosto de 1856 - Santana do Livramento - 10 de setembro de 1904) e João Nunes da Silva Tavares (Joca Tavares - Barão de Itaqui: Herval, 24 de maio de 1818 - Bagé, 09 de janeiro de 1906), instalou nas trincheiras dos Maragatos, Cerro Largo, Bagé e Piratini, as lojas Restauracíon (loja-mãe da maçonaria de Cerro Largo, fundada em 19 de maio de 1856, subordinada inicialmente ao Gran Oriente do Uruguai); Liberdade e Honra; Proctetora de lá Pátria; e, Estrella da Liberdad. Estas lojas foram a base da Revolução Federalista (1893-1895).
Com o fim da revolução e o retorno de Silveira Martins para Montevidéu, o Rito Eclético teve efêmera duração na Republica Federativa do Brasil. O rito era conhecido na época por muitos maçons do sul do país como o Rito dos Gasparistas (apelido dado pelos gobianos da época).
A ESTRUTURA DA MAÇONARIA ECLÉTICA ALEMÃ
A estrutura do Rito Eclético foi organizada em três graus simbólicos, e destes, elevam-se a cinco graus filosóficos extraídos da genuína maçonaria especulativa, sendo classificados em seis classes distintas: Loja Simbólica ou de São João; Capitulo do Santo Arco Real de Jerusalém; Câmara Perfeição Eclética; Sublime Capitulo Eclético de Maçons Rosa-Cruzes; Conselho Eclético Filosófico de Cavaleiros Kadosch; e, Soberano Concílio.
A Maçonaria Eclética Simbólica ou Maçonaria de São João
No regime eclético a base principal são os graus simbólicos, que compreendem nos três primeiros denominados de: Aprendiz, Companheiro e Mestre.
1ª Classe - Loja Simbólica ou de São João
Grau 1 - Aprendiz Maçom
Grau 2 - Companheiro Maçom
Grau 3 - Mestre Maçom
A Maçonaria Eclética Filosófica
Os graus filosóficos do Rito Eclético compreende em: Capitulo do Santo Arco Real de Jerusalém (Liga Eclética: 1812-1844); Câmara Perfeição Eclética; Sublime Capitulo Eclético de Maçons Rosa-Cruzes; Conselho Eclético Filosófico de Cavaleiros Kadosch (Ditfurth: 1779-1783); Soberano Concílio; que são designados, genericamente, de Oficinas Litúrgicas.
2ª Classe – Capitulo do Santo Arco Real de Jerusalém
Grau 4 - Mestre do Arco Real
3ª Classe – Câmara Perfeição Eclética
Grau 5 - Perfeito e Sublime Maçom ou Filósofo do Triangulo Perfeito
4ª Classe - Sublime Capitulo Eclético de Maçons Rosa-Cruzes
Grau 6 - Soberano Príncipe Rosa-Cruz
5ª Classe – Conselho Eclético Filosófico de Cavaleiros Kadosch
Grau 7 - Cavaleiro Kadosch de Heredom ou Filósofo Eclético de Heredom
6ª Classe – Soberano Concílio
Grau 8 – Grande Inspetor Geral ou Sábio Mestre do Triângulo Perfeito
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