CAPITÃO ANTÔNIO JOAQUIM DE ARANTES
Capitão da Guarda Nacional, nessa qualidade fez a Campanha do Paraguai, maçom republicano. Nasceu em Formiga. MG. Filho do Alferes João de Arantes Marques e D. Margarida Maurícia do Sacramento, primo do Coronel Francisco Marques de Arantes, pai de Altino Arantes. Alistou-se na Guarda Nacional em 1861 na 1ª Companhia de Aiuruoca. Um grande cafeicultor e pecuarista da região de Ribeirão Preto, Batatais e Sertãozinho. Foi proprietário da Fazenda do Retiro e de um comercio de secos e molhados, fazendas e armarinhos em Ribeirão Preto, conforme noticiado no Almanach Província de São Paulo: Administrativo, Commercial e Industrial, Ano 1888\Edição 00006. Na legislatura da Câmara de Ribeirão Preto, 1874-1876, assumiu a função de fiscal de rendas. Foi eleito vereador na segunda legislatura 1877-1880. Nomeado para o cargo de delegado e subdelegado em 1887-1889 para a capela de Nossa Senhora de Sertãozinho, conforme noticiado no jornal Correio Paulistano Ano 1887\Edição 09227. Em 16 de abril de 1888, abriu uma farmácia na freguesia de Sertãozinho, conforme noticiado no jornal Correio Paulistano, Ano 1888\Edição 09632, dentre outros comércios. Foi nomeado fabriqueiro da Capela de Sertãozinho em 1896, conforme noticiado no jornal O Commercio de São Paulo, Ano 1896\Edição 01064. Contraiu núpcias com D. Silvéria Luíza Carolina da Encarnação e com ela teve os seguintes filhos: Cândido Joaquim de Arantes; Rita Cândida de Arantes; Antônio Felipe de Arantes; Silvéria Luíza de Arantes; Francisca de Paula Arantes; José Joaquim de Arantes; Maria Rita Arantes (falecida em 1881 com 4 anos de idade vítima de esmagamento por uma porteira na Fazenda do Retiro, conforme noticiado no jornal Gazeta de Noticias, Ano 1881\Edição 00172); dentre outros. Nomeado em 1901 na patente de Capitão-Cirurgião da 72ª Brigada da Infantaria da Comarca de Ribeirão Preto, do 215º Batalhão da Infantaria, conforme noticiado no Diário Oficial da União\diários\1642467\pg-1-seção-1-diário-oficial-da-união-dou-de-16-06-1901. Pertenceu ao quadro de obreiros da Loja Capitular Amor e Caridade. Juntamente com outros maçons republicano e membros da Loja Maçônica Amor e Caridade, fundou a Loja Maçônica Amor e Luz em 1894, na Vila de Sertãozinho. Sua esposa, D. Luiza faleceu em Sertãozinho em 1899.
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