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ADOLFO VÁZQUEZ GÓMEZ

ADOLFO VÁZQUEZ GÓMEZ





Advogado, jornalista, professor, escritor e ativista, um maçom liberal progressista. Ele nasceu em Ferrol, ES, em 18 de agosto de 1869. Filho do Coronel Manuel María Vázquez e D. Andrea Gomez. Bacharelou-se em direito em Lugo, ES, por influência do pai iniciou sua carreira militar. Com o espírito inquieto rapidamente entrou em contradição com a estrutura rígida do exército. Ele deixou a Academia Militar destruindo o sonho de seu pai em vê-lo vestido com o uniforme de oficial. Trocou suas armas pelas letras, dedicando-se desde muito jovem ao jornalismo. Aos 15 anos foi editor do jornal El Regional de Lugo e colaborador do jornal Galícia Moderna de La Habana, jornal La República de Madrid e jornal El Combate de Barcelona. Aos 16 anos dirigiu Galícia Liberal de Santiago. A sua precocidade foi grande e, aos 17 anos, ingressou no Partido Republicano Federal e esteve envolvido no pronunciamento de 1886 do General Manuel Villacampa para instaurar a República após a morte de Alfonso XII e a adesão de sua esposa ao trono, a Rainha Regente Mª Cristina. Mas o golpe fracassou e ele teve que exilar-se em Portugal. Durante a direção de "Galicia Liberal" teve de suportar todo o tipo de assédio conservador que o motivou a mudar-se para Coruña e posteriormente para Madrid. Em Madrid, integrou a redação do jornal "La República". Foi também colaborador regular de "El Combate" em Barcelona e "La Guindilla". Exilado em Portugal em 1886, fundou El Galleguito em Lisboa e colaborou em Espanha com A sentinela da Fronteira. A sua ativa ação jornalística e política levou o governo português, presidido por José Luciano de Castro, a expulsar ele daquele país. Em abril de 1887 partiu para a França, onde trabalhou como diretor do Colégio da Confederação Espanhola de Educação Secular em Bordeaux. Em meados de 1888 regressou a Lisboa, onde colaborou com o jornal "O Sindicato" dirigido por Angelina Vidal. Com a anistia de 23 de janeiro de 1889, voltou para a Galiza, fixando-se em Betanzos onde estavam seus pais. Na cidade de Betanzos dedicou-se inteiramente ao jornalismo, colaborando com "Las Riveras del Mendo" e "Ya somos tres!". Posteriormente, fundou os jornais "El Valdoncel" e "El Mendo". Ele presidiu o Ateneu Operário, o Centro Republicano Federal e o Coro Eslavo desta cidade histórica. Depois de uma temporada, ele se estabeleceu em A Coruña. Na cidade de Herculano fez parte da redação do jornal republicano "El Telegrama", sendo posteriormente eleito presidente da Juventude Republicana da Corunha. Na capital argentina esperava-o Gerardo Cortina que tinha sido sócio em Cette (França) do "El Pabellón Español". Vázquez Gómez co-fundou o jornal "El Heraldo Español" com Gerardo Comas. Em 1893 mudou-se para Montevidéu, quando fundou "El Intransigente", que teve que fechar o terceiro ano devido a pressões políticas e econômicas. Esta transferência editorial o levou de volta a Buenos Aires, na qualidade de Advogado instalou um escritório de relações comerciais. Entediado com esta nova tarefa burocrática, decidiu voltar a Montevidéu em 1993, onde ocupou a direção do "El Liberal". Também dirigiu "El Socialista" em Montevidéu, a cargo da secretaria do Comitê Executivo deste partido. Posteriormente, estabeleceu-se em Paysandú, onde foi eleito por dez anos presidente da Associação Liberal de Ajuda Mútua. Dirigiu também o jornal "Paysandú" e trabalhou como correspondente da revista de Vigo "Vida Gallega" presidida por Jaime Solá. Em 1904 foi expulso pelas autoridades uruguaias acusadas de participar da revolução que estourou naquele departamento oriental. Seu primeiro mês de expulsão foi passado em Colombo (Entre Ríos) até que o Presidente da República do Uruguai, Batlle y Ordóñez, revogou a ordem, retornando à sua antiga residência. Em 1913 ele viajou para a Europa anteriormente em turnê pelo Brasil e dando uma série de palestras. Deste país foi para Portugal, onde participou no XVII Congresso Internacional de Livre Pensamento. De volta da Europa, participou como delegado da Confederação Sul-americana Pró-Paz do Primeiro Congresso Pan-Americano de Paternidade e do Congresso de Bibliografia e História como representante da Biblioteca Americana da Universidade de Santiago de Compostela. Em Buenos Aires assumiu a cadeira de História da Liga de Educação Racionalista. Entre suas palestras mais destacadas em sua cadeira está a "História da Maçonaria", que contou com a presença do Conselho Supremo do Grande Oriente Argentino. No ano de 1924 dirigiu durante vários números a afamada revista "Céltiga" ficando em mãos posteriormente de Ramon Suárez Picallo e Blanco Amor. Em 1932 percorreu a vasta geografia do Brasil dando palestras e conferencias. Na maçonaria desenvolveu uma brilhante carreira em prol da ordem, colando o grau 33, ultimo grau do Rito escocês Antigo e Aceito em 1887. Foi membros de diversas lojas maçônicas na Argentina e Uruguai. Já estando residindo em Montevideo, em 1894, reuniu diversos maçons liberais republicanos em para fundar e instalar naquele oriente, a Respeitável Loja "Emancipacíon", que trabalhava no Rito Eclético. Esta loja era subordinada a Grande Loja Simbólica Espanhola. Ainda nesta época, fundou o Partido Partido Socialista do Uruguai. Amante da Maçonaria Eclética Alemã passou a instalar lojas e divulgar seus mistérios e alegorias em congressos e conferencias maçônicas nas Américas e na Europa. Trabalhou em prol da Ordem e da Republica ao lado do Dr. Gimenez de Arechaga e Conselheiro Gaspar da Silveira Martins incansavelmente. Faleceu em Montevideo em 25 de julho de 1950.

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